Liderança
A Ascensão das mulheres em Cargos de Liderança
Publicado em 26 de junho de 2020
Ao longo dos anos, as mulheres vêm acumulando conquistas importantes no mercado de trabalho. Por outro lado, as desigualdades históricas de gênero em termos ocupacionais persistem, principalmente se lembrarmos que as mulheres constituíam minoria nas ocupações de maior status, como, por exemplo, cargos de alta gerência e posições executivas, como chief executive officer (CEO), chief financial officer (CFO), chief operations officer (COO), além dos boards de diretores, até pouco tempo atrás.
No Brasil, o percentual de empresas com pelo menos uma mulher em cargos de liderança foi de 93% em 2019, um salto considerável em relação aos 61% no ano anterior, segundo a última edição da International Business Report (IBR) – Women in Business 2019, pesquisa da Grant Thornton com mais de 4,5 mil empresários no mundo.
Mesmo com esse crescimento, as mulheres ainda enfrentam muito preconceito no mundo corporativo, e isso acaba tornando essa trajetória ainda mais difícil. Dados da pesquisa “Atitudes Globais pela Igualdade de Gênero” (em tradução livre do inglês), publicada no ano passado pela Ipsos mostram que três em cada 10 pessoas no Brasil (27%) admitem que se sentem desconfortáveis em ter uma mulher como chefe.
A resistência a mulheres líderes é maior entre os homens, alcançando 31% deles – enquanto 24% das trabalhadoras no Brasil pensam da mesma forma sobre serem lideradas por alguém do mesmo sexo.
Esse percentual no Brasil se iguala ao de países como Índia, Coreia do Sul e Malásia, lugares onde a aversão à liderança feminina é bem maior que a média mundial, de 17%, segundo estudo da Ipsos.
Alguns especialistas em carreira indicam que a autoconfiança das próprias mulheres no ambiente profissional, geralmente mais baixa que a dos homens, também acaba se tornando um empecilho para a ascensão de muitas delas.
Embora ainda existam algumas barreiras a serem quebradas, a ascensão das mulheres em cargos de gestão e a procura delas por cursos na área vêm crescendo significativamente. A participação das mulheres em processos de recrutamento e seleção para a alta direção voltou a subir em 2018, após dois anos de queda, de acordo com uma pesquisa da Page Executive. Houve 21% de participação feminina nessas dinâmicas, antes 14% em 2017 e 13% em 2016, mostrou o estudo.
Existem fatores que interferem diretamente nesses números. Veja abaixo os comportamentos que distinguem mulheres bem sucedidas na carreira, segundo pesquisa da LHH:
Ter um plano de carreira compartilhado: objetivos de carreira mais claros;
Auto-promoção: admitir suas qualidades e conquistas;
Influenciar níveis superiores: visibilidade em projetos e networking;
Delegar trabalho: distribuir funções para iniciativas estratégicas;
Acreditar que não há barreiras: sem barreiras para atrapalhar o progresso.
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